sexta-feira, 9 de novembro de 2012

The War



The War é um filme que conta a história de uma família, que vive no mississipi na década de 70. O longa retrata muito sobre preconceitos, pobreza, diversidade e com isso tem um apelo muito emocional do público.
Pelo nome do filme pensamos que se trata de guerra, quando na verdade o drama envolve mais que isso, a grande sacada do filme é o paradoxo entre o nome e o desfecho, na verdade a trama trabalha com a ideia de lidar com o outro e evitar o conflito.
Kevin Costner é um pai de família que ao voltar da Guerra teve alguns problemas mentais, por isso passou um tempo no manicômio. Ao voltar para casa enfrenta problemas para conseguir empregos e tem que lidar com sua família que não não via  a tempos.
A maior parte do filme gira em torno das crianças, os filhos tem que lidar com uma outra família que vive em pé de guerra com eles, e sempre estão em confusão. Enquanto constroem uma casa na árvore aprendem a lidar com suas desavenças.
Não é a melhor história do mundo, mas pode ser tocante. Dá para admirar a beleza da trama, dos relacionamentos e a simplicidade da história.

terça-feira, 24 de abril de 2012

um pouco do Oscar

Esse ano o Oscar foi indescritível!!!!! Os filmes eram de primeira qualidade, porém todos com o mesmo estilo. Nas categorias que ocasionalmente encontramos diversidade, esse ano foi inteiramente drama. Você logo pensa, sendo todos da mesma categoria fica mais fácil julgar. Por uma ironia do destino os filmes foram de qualidade tremenda, o que causou a grande impossibilidade de julgamento. Mas isso na minha opinião. Por que os juízes do Oscar não tiveram muitas dúvidas ao escolher "O artista".

Dentre os meus favoritos desse ano, que foram quase todos, está "A invenção de Hugo Cabret", que foi indicado a 11 Oscar, e faturou melhor direção de artes, entre outras. Dirigido pelo sensacional Martin Scorsese, o filme foi criado para ser em 3D! A adaptação é de um livro infantil, nota-se pelo título, porém o filme tem uma pegada sensacional que amantes do cinema irão se deliciar.


Bem, o filme gira em torno de Hugo um menino que perdeu seu pai muito cedo, e teve que morar com o tio na torre de um relógio dentro da estação. Então desde pequeno Hugo já sabia consertar relógios, ofício de seu pai e que o menino adorava. A única lembrança que o pequeno órfão tem é um robô que seu pai vinha tentando colocar para funcionar a anos.

No meio da estação Hugo conhece suas mais nova amiga e cúmplice Isabelle, que tem a chave certa que abre a fechadura do robô. Daí começa todo o suspense. Isabelle também é neta de George, figura chave para o desenrolar do filme. Interessante é observar que a trama se passa nos anos 30, então todo o cenário e figurino é esplendido.

Agora o que é mais interessante, "A invenção de Hugo Cabret" faz um tour pela história do cinema. Começando pelos irmão Lumiére, os primeiros filmes do cinema, e chega aos primórdios dos efeitos especiais, com George Méliés. É ótimo assistir ao filme e ver cenas reais da história cinematográfica.
Aos amantes do cinema fica a dica!




terça-feira, 6 de março de 2012

Falando de Drama


Quando se trata de Gênero Drama, logo pensamos em filmes de acidentes trágicos, mortes e amores perdidos.
Dessa vez tenho uma dica muito aguá com açúcar, mas com um leve potencial tocante. Trata-se de "Estão todos bem"(Everybody's Fine)!
Com um elenco graduado, Robert De Niro, Drew Barrymore e Kate Beckinsale, é um filme sem um ápice ou um clímax. É uma trajetória retilínea, singela e confortável.
A história narra a vida de um homem, que já tem seus filhos criados, e perde sua esposa quando menos esperava. O pai(Robert De Niro), sempre foi um cara muito familiar, mas a vida de seus filhos era completamente voltada para a mãe, e ele não fazia parte da rotina das crianças. Com morte da esposa ele tenta se aproximar das crianças, agora adultos, e acaba descobrindo que a vida deles não está tão maravilhosa quanto ele pensa, e o quanto ele desconhece seus próprios filhos.
Como todo drama o filme passa por homossexualismo, uso de drogas, morte, separação e coisas do tipo.
O mais perspicaz do filme é quando volta e meia as cenas se passam quando eles são crianças e voltam a adultos. Essa atemporalidade traz uma particularidade a obra. A sacada é que eles conversam com o pai quando crianças, só que no presente, é como se o pai os tratasse como crianças até os dias atuais.


Essa dica fica para uma noite de Outono, deleite-se!!!!